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Como Tecnologia Se Resolve Para Resolver  Riscos Sociais, Ambientais E Financeiros

Como tecnologia se resolve para resolver riscos sociais, ambientais e financeiros

Alertas de riscos globais, evolução de ESG e digitalização acelerada destacam o papel da confiabilidade da tecnologia na sustentabilidade dos serviços essenciais, da economia e da operação de qualquer organização

Na mais recente edição do Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial (WEF), as constatações e análises dos grandes especialistas em geopolítica, economia e sociedade tratam de fatos e tendências que todos nós já percebemos, seja por reflexão ou experiência própria. Junto aos riscos relacionados à carestia e efeitos das mudanças climáticas, a “ciberinsegurança” (termo do WEF) e os crimes cibernéticos aparecem na lista das 10 maiores ameaças, tanto nas projeções para os próximos dois anos quanto para a próxima década.

“O uso cada vez maior de tecnologia em funções críticas à sociedade está expondo as populações a ameaças diretas, incluindo aquelas que buscam destruir o funcionamento social. Com o aumento do crime cibernético, as tentativas de interromper recursos e serviços essenciais se tornarão mais comuns, com ataques previstos contra agricultura e água, sistemas financeiros, segurança pública, transporte, energia e infraestrutura de comunicação doméstica, espacial e submarina”, enumera a apresentação do Relatório. Em contrapartida, o mesmo documento atribui um papel estrutural a TI: “O desenvolvimento de tecnologias emergentes continuará em ritmo acelerado na próxima década, gerando avanços em IA, computação quântica e biotecnologia, entre outras tecnologias. Para os países que podem arcar, essas tecnologias fornecerão soluções para uma série de crises emergentes, desde o enfrentamento de novas ameaças à saúde e à capacidade de assistência até o gerenciamento da segurança alimentar e a mitigação das mudanças climáticas. Para aqueles que não podem, a desigualdade e a divergência crescerão”, prevê o WEF.

Do ponto de vista de quem toca as operações de TI no dia a dia, esse duplo desafio se apresenta em praticamente qualquer atividade. Além de aprofundar os atuais serviços digitais, a conectividade 5G, a IoT (Internet das coisas) em agricultura ou automação urbana, o blockchain habilitando cadastros a prova de fraudes e outras novas aplicações já apresentam demanda clara e urgente. Enquanto isso, os criminosos continuam os ataques; os custos não podem subir nem de longe à proporção do aumento de volume; e os stakeholders (diretoria, conselho, fontes de financiamento, reguladores etc.) cobram demonstrações de estabilidade e melhores práticas em um ambiente em constante mudança. Nesse contexto, destacamos algumas prioridades no atual check list para decisões técnicas estrategicamente consequentes:

Ciber-resiliência e segurança da informação na fundação da TI

Firewall, IPS ATP e todo aparato de cibersegurança são tão importantes quanto airbag e sensor de colisão, mas a segurança começa pela estrutura que faz a operação rodar. Funções avançadas de segurança na CPU de servidores, arquiteturas de armazenamento e backup resistentes a exfiltração de dados e ransomware e outros mecanismos robustos na infraestrutura são fundamentais para deter os ataques mais engenheirados, que exploram qualquer vulnerabilidade nos dispositivos e interconexões. Como exigem um pouco mais de conhecimento e persistência, os danos tendem a ser maiores. A resposta, por sua vez, exige bons recursos de automação e gerenciamento, para que os analistas deem conta de ativar as políticas.

Na prática, junto às tradicionais comparações de desempenho e custo, é preciso avaliar atentamente as certificações, conforme as guidelines internacionais de segurança; os estudos de caso; e, principalmente, as condições de recuperação em caso de incidentes.

Eficiência operacional, sustentabilidade ambiental e financeira

Em alguns casos, a própria estratégia de infraestrutura TI já precisa antecipar efeitos das mudanças climáticas. Mas a contribuição típica da inovação nesse contexto é a redução de consumo de energia e recursos não apenas com aumento de eficiência elétrica e densidade dos equipamentos, mas principalmente com arquiteturas de reutilização de capacidade, provisionamento inteligente e outras otimizações.

A infraestrutura de TI tem que se tornar muito sustentável exatamente em função dos desafios de Sustentabilidade das organizações e da sociedade. Essa agenda traz ao big data indicadores de impacto ambiental, consequências sociais, exposição a riscos climáticos e outras preocupações que vão exigir muita modelagem e capacidade dos data centers para se entregar as soluções. E tudo isso poluindo quase nada e gastando (proporcionalmente) cada vez menos.

Muita comunicação e mente aberta entre os vários agentes da transformação

As pautas relacionadas à Inteligência Artificial, cibersegurança, conformidade e transformação digital já são relativamente familiares aos CEOs, conselheiros ou diretores. O ponto de atenção é a hora de levar a visão e as expectativas de mudança ao “chão de fábrica” da TI. Mesmo entre as equipes técnicas, o alinhamento tem seus percalços. Por exemplo, cada vez que o CISO (diretor de segurança) muda uma configuração, ou o diretor financeiro negocia um novo contrato, o responsável por manter a operação rodando tem que antecipar os riscos de mexer na infraestrutura que está funcionando (até agora).

Em que a Unitech pode contribuir

A agilidade de disponibilizar e prestar suporte às soluções mais eficientes, seguras e inovadoras de parceiros líderes em seus segmentos já é bem conhecida por fornecedores e clientes. Todavia, muitas vezes a avaliação depende de conteúdo direcionado e demonstrações objetivas; contextualizada a cada caso de uso. Nossos especialistas também gostam de compartilhar os detalhes das tecnologias e aplicações de maior impacto nos serviços, com a visão de oportunidades de benefícios e antecipação dos riscos.

Seja para uma conversa técnica, ou para falar de investimentos, riscos, estratégias ou tendências, estamos aqui para fazer disso tudo um mesmo assunto, na linguagem de cada interlocutor.

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