Agilidade, segurança e otimização de recursos para Saúde, Educação e Gestão Pública
Enquanto os cidadãos, gestores e funcionários públicos têm altas expectativas na Transformação Digital para qualidade dos serviços e uso eficiente dos recursos, as companhias estaduais de TI precisam responder às demandas de inovação com o máximo de otimização e o mínimo de risco nos projetos, nos contratos e na segurança. Para discutir esse desafio, cerca de 2 mil congressistas se reuniram em Curitiba para o Seminário Nacional de TIC para a Gestão Pública (Secop) 2022, o principal evento da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC).
“Governo e tecnologia com foco no cidadão” é o eixo do Secop 2002. A grade de mais de 50 palestras sobre conectividade 5G, nuvem, cibersegurança, devops e outros temas emergentes foi marcada por uma abordagem pragmática, orientada aos resultados para a sociedade. “Falamos muito de tecnologias novas e disruptivas, com termos que o cidadão nem conhece, como blockchain e machine learning. Por isso, a nossa ideia é focar na sociedade. O importante é que serviços como esses cheguem para os brasileiros de forma simples e ágil. Sem atingir esse público, não faz sentido falar de tecnologia”, afirma Leandro Victorino de Moura, presidente da ABEP-TIC.
Além da entrega do Prêmio ABEP de Excelência em Governo Digital, Laura Sérpico, da Basic Comunicação, ressaltou que o evento reuniu a troca de experiências técnicas com outros temas hoje relevantes aos líderes de TI. “ Foi apresentado um painel para falar sobre a presença feminina na área de TI, uma pauta que temos recorrentemente trazido para discussão. Também participaram especialistas falando sobre a metodologia ágil dentro do setor de governo como uma mudança para que possamos evoluir no processo de transformação digital. Fora isso, estiveram presentes outros tantos especialistas contando os cases de sucesso no Brasil e fora daqui”, revela.
Novas estratégias de tecnologia, controles financeiros e governança no Secop 2022
Diante de uma extensa agenda de serviços digitais aos cidadãos, atendimento às demandas de Saúde, Educação e outras secretarias, junto à necessidade de idoneidade e transparência no uso de recursos públicos, as Prods (empresas estaduais de TI) têm requisitos peculiares para aproveitar as inovações tecnológicas. Na prática, as companhias precisam ser tão ágeis e eficientes quanto qualquer provedor, até porque grande parte não tem destinação de orçamento e é remunerada pela prestação de serviços. Ao mesmo tempo, os modelos de decisão, demonstrações financeiras e a própria missão das organizações acentuam os controles de conformidade e governança. Esses desafios funcionaram como ponto de partida da palestra Apex: Segurança e agilidade a seu alcance, em que os congressistas do Secop 2022 conheceram como obter as vantagens de uma arquitetura flexível para os serviços, sem renunciar a seus padrões de soberania de dados e previsibilidade financeira.
Durante o Secop 2022, os arquitetos e especialistas em setor público da Unitech, conversaram com os líderes e profissionais de TI, com foco em temas que os próprios organizadores do evento destacaram, entre eles:
- Dívidas técnicas e demandas sociais, com pressões por disponibilidade e segurança – a transformação digital é condição para a estratégia dos Estados. Evidentemente, isso significa mais aplicações, cargas e volumes de dados. Além de uma solução rápida e com custos escalonados conforme o uso, as plataformas as a Service implementadas pela Unitech são concebidas com os padrões de resiliência e segurança de dados exigidos pelos mais rigorosos auditores e reguladores.
- Substituir Capex por Opex sem perder o controle do Opex, para que a solução não vire problema – substituir os investimentos em aquisição e o ciclo de vida dos equipamentos (hiperdimensionados no início e saturados no final) por uma plataforma virtual, sempre atualizada e tarifada por uso é o rumo, mas tem que se escolher com critério o caminho. Por exemplo, o modelo financeiro de provisionamento em nuvens públicas pode fazer as contas fugirem de controle, de centavo a centavo nas tabelas de valores. A abordagem da Unitech dá a elasticidade técnica e financeira da nuvem, com um modelo comercial mais flexível e com mais liberdade de manobra.
- Infra distribuída, plataforma única; para que a multicloud não seja uma confusão de plataformas – seja em nuvens privadas ou híbridas, a plataforma de gerenciamento precisa apresentar o conjunto de recursos (do datacenter e nas nuvens) como uma única infraestrutura, que se molda automaticamente às necessidades. Essa camada de abstração, por sua vez, tem hoje que contar com funções avançadas de automação e inteligência artificial para lidar com as variáveis técnicas e financeiras.
- Flexibilidade para DevOps, contêineres, metodologias ágeis e inovação com baixo risco – para que a TI acompanhe o ritmo da criação de serviços digitais, lançamento de aplicativos e a modernização dos processos na gestão pública, a infraestrutura tem que estar imediatamente disponível, com configuração e custos sob medida. Além de soluções prontas para microsserviços e outras novas arquiteturas (sem perder o suporte ao legado), a Unitech ajuda a preparar os datacenters para dar conta dos requisitos de agilidade, com o máximo de aproveitamento de cada recurso.