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10 Práticas De Controle De Custos Na Multicloud

10 Práticas de controle de custos na Multicloud

Assim como água na torneira, a facilidade de obtenção tende a tirar atenção do consumidor às limitações e aos custos dos recursos. Segundo o Gartner, os investimentos em nuvem pública devem manter em 2024 a taxa de 20% de expansão, contra 8% do total de TI. A abordagem cloud first se consolidou, ao ponto de se tornar irreversível. A questão hoje é como evoluir em governança, gestão e eficiência operacional nesse cenário.

As dicas compiladas de palestras, artigos e muita conversa com os grandes profissionais, evidentemente, têm que ser avaliadas caso a caso. Algumas recomendações são recorrentes e outras bem peculiares, de problemas e soluções específicas que aparecem no decorrer dos projetos.

  1. Monitoramento consolidado
    Com vários departamentos e times consumindo serviços, é importante que alguém tenha visão e controle do custo total.
  2. Análise por linha de negócio
    É importante também ter análises granulares relacionadas a provisionamento e custos para cada perfil de aplicação ou produto. Os projetos têm premissas de criticidade, complexidade, prazos, além de vários fatores peculiares ao negócio, que mudam a forma de fazer as contas de investimento e retorno.
  3. Defina padrões
    A flexibilidade e a pluralidade de opções nas nuvens é uma vantagem usada com parcimônia nas organizações mais avançadas na jornada. Ao definir um conjunto de especificações para oferecer aos desenvolvedores e times de negócio, se facilitam o gerenciamento, as negociações comerciais, além de se ter uma base para aumentar o nível de automação e das políticas de segurança.
  4. Construa serviços desacoplados
    Usar serviços nativos da nuvem é um excelente acelerador de inovação. A possibilidade de simplesmente plugar, por exemplo, recursos de reconhecimento facial ou tradução automática às aplicações viabiliza a entrega de grandes funcionalidades, com agilidade e baixo risco. Contudo, se recomenda que as aplicações core se mantenham “agnósticas” e imunes a lock in (amarração ao provedor). O ideal é que não se mudem nem os IPs para movimentar as cargas entre as opções da multicloud.
  5. Utilize as ferramentas de AIOps
    Os grandes provedores de nuvem (hyperscalers), assim como os fornecedores de plataformas para multicloud, disponibilizam ferramentas de análise e gerenciamento, atualmente com recursos de machine learning e inteligência artificial. Enxergar os pontos cegos e oportunidades ocultas de otimização costuma ter um impacto operacional e financeiro considerável.
  6. Automatize
    Com equipes sobrecarregadas e ambientes cada vez mais complexos, a automação é fundamental para agilidade e eficiência operacional. Além desse benefício mais evidente, a automação plena mitiga riscos (como abuso ou roubo de credenciais privilegiadas) e agrega auditabilidade ao ambiente.
  7. Explore as opções econômicas de infraestrutura
    Para vários serviços e cargas, utilizar os produtos serverless dos provedores, aproveitar capacidade sazonalmente disponível no datacenter e outras manobras podem reduzir muito os custos. Junto às análises por produtos ou linhas de negócio, o que for possível automatizar ajuda muito na otimização financeira.
  8. Cuidado com as movimentações de cargas
    Praticamente todas as organizações têm projetos em nuvem e nenhuma tem projetos em uma só nuvem. O risco é que separar as camadas, com aplicações em múltiplas instâncias servidas pela mesma base de dados, pode gerar um volume de transações que estoura as contas. É interessante considerar opções de infraestrutura com custo mais previsível para as cargas de dados.
  9. Critique os perdulários
    Os dados fornecidos por ferramentas de CASB dizem muito sobre os hábitos e o skill dos usuários. Por exemplo, as contratações descentralizadas de SaaS podem indicar problemas com funcionalidades ou treinamento no software homologado.
  10. Faça todos pensarem em dinheiro
    Os princípios e práticas de FinOps (finanças+operações) servem tanto para redução de custos quanto para aumentar o valor gerado pelos serviços sobre a infraestrutura de multicloud. Com a facilidade de provisionamento elástico, o foco de decisão se desloca da área de infraestrutura para as áreas de desenvolvimento e produtos. Assim como ocorre com Segurança (SecOps) e Qualidade, a estratégia de FinOps by design implica alguma necessidade de treinamentos, ferramentas e recursos de automação, para que todos os times tenham a visão financeira como parte fundamental de suas agendas.

Diante da extensa agenda de Transformação Digital, a habilidade de explorar as alternativas de infraestrutura para sustentar o aumento de volume e a criação de serviços faz toda a diferença nos custos e no ROI.

Implementar as soluções de maior eficiência operacional do mercado, nesse contexto, é apenas parte do trabalho da Unitech. Quando se pensa em governança e sustentabilidade, o papel dos arquitetos (que olham para “cima” e entendem o comportamento das cargas na hora de planejar infraestrutura), de um comercial consultivo e outros especialistas de nossas equipes está na base do relacionamento com os clientes. Se lhe ajudar contar com essas pessoas, vamos marcar uma conversa.

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